Cuba possui um serviço de inteligência muito eficiente e que possui certo protagonismo nas América do Sul e Central, como podemos verificar no caso venezuelano (sugerimos a releitura da postagem Seção Inteligência: A eficiência do Serviço de Inteligência venezuelano).
A sua principal agência de inteligência é conhecida pela denominação Dirección de Inteligencia - DI, ou mais comumente conhecida como G2. Foi implementada em 1961 com a ajuda da KGB da ex-União Soviética, e nessa época até 1989 era conhecida como Dirección General De Inteligencia - DGI (muitos a continuam chamando por esse nome), sendo responsável pela inteligência, contrainteligência, além de atividade de desinformação. Atua no território cubano e no exterior, e é subordinada ao Ministério do Interior. Foi muito atuante na América Latina e na África no período da "Guerra Fria".
Além da DI, Cuba possui a Dirección de Contra-Inteligencia Militar e a Dirección de Inteligencia Militar que são agências responsáveis pela área militar, e são subordinadas ao Ministério das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba.
Um famoso caso da espionagem cubana foi a de Ana Montes, que foi presa em 2001 por espionar para a DI durante 16 anos, quando trabalhava na Defense Intelligence Agency (Pentágono) nos EUA.
Possíveis interesses da inteligência cubana no Brasil seriam a política e as possíveis atitudes brasileiras em relação a Venezuela. Acordo informações, Cuba teria infiltrado no Brasil alguns agentes de inteligência durante o Programa Mais Médicos. Convém mencionar, que Cuba utiliza os seus médicos como parte da sua diplomacia.
Seguem alguns vídeos para análise (legendas podem ser inseridas em alguns vídeos):