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Pandemia, a vulnerabilidade das Marinhas


Figura disponível em: https://cdn.i-scmp.com/sites/default/files/styles/768x768/public/d8/images/methode/2020/04/21/5e7a5742-839b-11ea-8863-2139a14b0dea_image_hires_175342.jpg?itok=Hv2R_DeP&v=1587462831

A atual pandemia demonstra e ratifica a vulnerabilidade das Marinhas de Guerra do mundo perante tal cenário. Isso já aconteceu no passado com a Marinha do Brasil durante a I Guerra Mundial (uma parte da história que foi esquecida no Brasil) por ocasião da Gripe Espanhola que atingiu a Divisão Naval de Operações de Guerra (DNOG), e nos dias atuais imobilizou dois porta-aviões dos EUA (USS Theodore Roosevelt (CVN-71) e USS Ronald Reagan (CVN-76)), o porta-aviões francês Charles de Gaulle, além de outros navios de marinhas estrangeiras, inclusive da Marinha do Brasil.

Isso se deve, em muito, às condições de habitabilidade dos navios, que facilitam a propagação de doenças infecto-contagiosas no interior dos meios navais. Uma possível infecção generalizada pode afetar muito o moral da tripulação e abalar a liderança, sendo um caso que requer muita atenção e planejamento para evitar a ocorrência.

Tal vulnerabilidade impacta nas missões de projeção de poder, manutenção da abertura das Linhas de Comunicações Marítimas que são fundamentais para o comércio etc, patrulhas das águas jurisdicionais, possíveis apoios humanitários, presença global, além de outras tarefas. Convém destacar que a manutenção do nível de adestramento da força naval fica muito prejudicada, caso uma marinha não esteja preparada para tal cenário.

Neste sentido, o Estado que estiver melhor preparado para enfrentar essa realidade pode obter grandes proveitos geopolíticos, podendo realizar operações navais em áreas de interesse geopolítico sem grande oposição de uma força naval opositora.

Essa tem sido uma grande preocupação dos EUA, devido a redução da prontidão de sua força naval por causa da pandemia, no tocante: a tensão no Mar do Sul da China, uma possível ameaça chinesa a Taiwan, e no Estreito de Ormuz.

Um dos ensinamentos que ficam dessa pandemia é que devemos sempre aprender com a história pelo seu caráter cíclico, e com isso errar menos, diminuindo as vulnerabilidades geopolíticas.

Seguem alguns vídeos para a análise do leitor (legendas podem ser inseridas):








Qual a sua opinião sobre o tema? Você sabia da participação militar do Brasil na Primeira Guerra Mundial, e o ganho para o nosso país? Você acompanha a situação das forças armadas brasileiras?

2 comentarios


Muito obrigado meu Amigo.

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Show!!! Bom texto meu amigo Tito!! Os vídeos muito bons!!!

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