A fusão pretendida entre a Boeing e a EMBRAER fracassou, após a decisão da empresa estadunidense em reincidir o acordo de joint venture. A empresa brasileira lamenta e diz que a atitude da Boeing foi arbitrária e indevida, enquanto a outra fala que a EMBRAER não cumpriu as condições necessárias.
Realmente isso pode ser uma cortina de fumaça lançada pela Boeing devido as possíveis dificuldades financeiras que pode estar passando com os problemas oriundos da aeronave Boeing 737 Max, bem como devido a pandemia, pois no momento as companhias aéreas não estão adquirindo aeronaves.
O grande impacto disso é que a EMBRAER ficará vulnerável economicamente, pois assim como a Boeing, não está conseguindo vender aeronaves, tendo vários pedidos adiados, além de que a concorrência nesse setor é muito acirrada (não podemos esquecer da fusão ocorrida entre a Bombardier e a Airbus que poderá dominar o mercado).
Todos esses fatores poderão mergulhar a empresa, que é estratégica para o país (por causa do setor da defesa e pela tecnologia nacional), numa crise muito grave, e caso ela vá a falência poderá comprometer outros projetos estratégicos brasileiros, pois o Grupo EMBRAER atende a outros projetos além do aerospacial, como o Programa Nuclear da Marinha do Brasil. Isso poderá afetar o Brasil geopoliticamente.
Neste cenário, a China poderá ser a tábua de salvação da EMBRAER, por meio de uma fusão com a empresa chinesa COMAC, pois o mercado asiático está em franca expansão.
Resta saber se isso será bom para o Brasil.
Seguem alguns vídeos para ajudar na análise:
Nos vídeos abaixo veremos alguns projetos estratégicos em que o Grupo EMBRAER está envolvido:
Você acha que o governo brasileiro deveria ajudar a empresa? Será que a EMBRAER deve ser estatizada, caso vá a falência? Qual a sua opinião?
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